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Reinaldo bessa

Tudo é social, senhoras e senhores

O artista plástico Marcelo Paciornik (de preto) com o arquiteto Jayme Bernardo e o também artista Carlos Eduardo Zimmermann (ambos à esq.), a marchande Zilda Fraletti e o casal Claudia e Fernando Kersting, da S.C.A. Mobiliário Contemporâneo, no badalado coquetel de abertura de sua exposição “A cor eletrônica enquanto veladura plástica”, na noite de terça-feira. | Gerson Lima
O artista plástico Marcelo Paciornik (de preto) com o arquiteto Jayme Bernardo e o também artista Carlos Eduardo Zimmermann (ambos à esq.), a marchande Zilda Fraletti e o casal Claudia e Fernando Kersting, da S.C.A. Mobiliário Contemporâneo, no badalado coquetel de abertura de sua exposição “A cor eletrônica enquanto veladura plástica”, na noite de terça-feira. (Foto: Gerson Lima)

Alguns leitores reclamam – uns com exacerbada intolerância – quando esta coluna fala de política, especialmente sobre a atual crise que paralisa o país há meses. Alegam que uma coluna social deve se restringir ao que acreditam ser seu objetivo, falar da sociedade e de seu mundo cor de rosa. Com todo o respeito aos discordantes, mas o que eles imaginam que se fala nas rodas sociais, nas mesas, nos almoços, nos jantares, nas reuniões, nas festas, nas redes sociais? A política rege nossas vidas 24 horas por dia, do primeiro ao último dia de cada ano. Ao apertarmos um interruptor de luz em nossas casas há política e políticos por trás – gente que define o quanto pagamos pela energia que consumimos, se uma usina deve ou não ser comprada (ou superfaturada) para aumentar a eficiência energética do país e por aí vai. Tudo o mais que fazemos subordina-se à política, aqui entendida como a arte de bem governar os povos, e não aquela praticada por certos atores canastrões que ocupam postos chaves em Brasília e nos estados e que condena o país à escuridão do atraso.

Mulheres que ouvem

A propósito da nota sobre a eleição para a Ouvidoria do Clube Curitibano, publicada na última segunda-feira, um esclarecimento: Nordelia Gradowski Cechelero é a primeira mulher a disputar o posto no voto, conforme noticiado. Outra pioneira na função foi Terezinha Pereira Abbage, na gestão de José Diógenes Uady (2001-2003), porém, por indicação e sem remuneração. Agora, além de ser por eleição, é remunerada.

Concerto para a mudança

As bandas curitibanas Djambi, Bigode Groove, Damatz e Matorrales participam hoje do show beneficente “Música que Transforma”, a partir das 20 horas, no bar Santa Marta. A intenção é levantar recursos para a única escola Playing For Change da América Latina, que funciona desde 2014 em Curitiba e atende 50 crianças e adolescentes carentes do bairro Cajuru com aulas de musicalização, canto, ritmo, dança e de inglês. O ingresso custa R$ 30 e pode ser adquirido no local ou pela página do projeto nas redes sociais, www.facebook.com/playingchangebrasil.

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