A abertura do CPAC (Conservative Political Action Conference) Brasil 2024 em Balneário Camboriú na manhã deste sábado (6) foi marcada por uma entrada simbólica da família Bolsonaro durante a execução do hino nacional, acompanhada pelo governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). A cerimônia, que atraiu uma multidão vestida de verde e amarelo em meio a uma sensação térmica de 12°C na cidade, contou com discursos e promessas de retorno ao poder.
Fundador da versão brasileira deste que é o maior evento conservador americano, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) foi o primeiro a discursar e destacou a importância do evento como um divisor de águas para o movimento conservador no Brasil, que "vai reverberar essa onda, pois nós voltaremos ao poder”, afirmou ele, passando a palavra para a ex-primeira dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro.
Saudando as mulheres do Partido Liberal (PL), Michelle afirmou que "o Brasil ficou com rosa" e ressaltou em seu discurso a necessidade de fortalecer a figura da mulher-mãe. Ela destacou que Jair Bolsonaro foi o presidente que mais sancionou leis em favor das mulheres. “Deus nos deu o maior dom, o de gerar vida”, afirmou Michelle.
Jorginho Mello (PL), foi ovacionado pela plateia e passou a palavra para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em seu discurso, Bolsonaro se colocou à disposição da imprensa para uma sabatina de duas horas, ao vivo e sem edição, para responder a qualquer questionamento.
O ex-ministro da Casa Civil durante o governo Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (PL), por sua vez, afirmou que está estudando gestão na Europa e tentando fortalecer uma rede de direita entre partidos conservadores europeus e o PL no Brasil. Ele afirmou que essa articulação é crucial para garantir que o “verde e amarelo nunca mais saia do poder" como aconteceu recentemente. Lorenzoni finalizou homenageando Bolsonaro e o presidente argentino, Javier Milei, clamando aos presentes a gritar: “o Brasil verde e amarelo vai voltar, carajo”.
Grande número de pessoas e desorganização
Apesar do entusiasmo dos participantes, o evento foi marcado por uma notável desorganização, com muitos presentes enfrentando dificuldades para encontrar responsáveis e obter informações corretas. De acordo com o fórum, todas as 5 mil vagas do evento foram esgotadas.
Logo no início, Eduardo Bolsonaro pediu desculpas pela desorganização, reconhecendo que “é um pouquinho conturbado, mas a gente é assim, não é mesmo?”. Sérgio Santana, diretor da CPAC Brasil, também se desculpou pelos transtornos na entrada e prometeu que a desordem não impediria o evento de ser o "maior CPAC da história".
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