O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu nesta sexta-feira, 25, em Goiânia, a derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff às doações empresariais a partidos e candidatos. Ele quer incluir a apreciação da matéria na pauta da próxima reunião do Congresso marcada para quarta-feira, 30. Essa decisão, porém, cabe ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O supremo Tribunal Federal julgou que as doações são inconstitucionais.
“A gente vai viver um vácuo da decisão do Supremo. Se houver sanção com o veto, nós vamos ter um limbo. E na prática só vai ter financiamento de campanha para quem tiver máquina [administrativa], for membro de sindicato ou de corporação”, disse Cunha. “Os outros vão ficar, como se diz na gíria, alugando doador, pessoa física para fingir que doa. Vai ser a institucionalização do Caixa 2”, disse.
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