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Voo 447

Doze corpos de vítimas do voo 447 chegam a Fernando de Noronha

16 corpos foram levados de Fernando de Noronha para Recife após necrópsia | Evaristo SA / AFP Photo
16 corpos foram levados de Fernando de Noronha para Recife após necrópsia (Foto: Evaristo SA / AFP Photo)
Segundo a Marinha e a Aeronáutica há previsão de piora nas condições meteorológicas na região |

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Segundo a Marinha e a Aeronáutica há previsão de piora nas condições meteorológicas na região

Tenente-coronel Ramon Cardoso mostra que áreas de buscas se estendem até Senegal |

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Tenente-coronel Ramon Cardoso mostra que áreas de buscas se estendem até Senegal

Chegada dos primeiros corpos à Fernando de Noronha: aeronave da Air France transportava 228 pessoas a bordo |

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Chegada dos primeiros corpos à Fernando de Noronha: aeronave da Air France transportava 228 pessoas a bordo

O submarino nuclear Emeraude foi enviado na semana passada ao local das buscas para ajudar a achar as caixas-pretas |

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O submarino nuclear Emeraude foi enviado na semana passada ao local das buscas para ajudar a achar as caixas-pretas

Equipe da Aeronáutica a postos para atuar a partir de Fernando de Noronha |

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Equipe da Aeronáutica a postos para atuar a partir de Fernando de Noronha

Equipes da Marinha retiram do mar destroços do avião da Air France, que desapareceu quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris |

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Equipes da Marinha retiram do mar destroços do avião da Air France, que desapareceu quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris

Destroços encontrados pela FAB e Marinha podem ser do Airbus desaparecido |

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Destroços encontrados pela FAB e Marinha podem ser do Airbus desaparecido

Destroços e centenas de objetos do Airbus 330 foram encontrados no fim de semana |

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Destroços e centenas de objetos do Airbus 330 foram encontrados no fim de semana

doze corpos de vítimas

Os corpos estavam na fragata Bosisio e foram levados para terra firme por um helicóptero militar. Peritos iniciam imediatamente o trabalho de reconhecimento dos corpos.

A identificação dos 16 corpos que chegaram ao Instituto Médico Legal (IML) do Recife na noite de quarta-feira (10) deve começar só no começo da tarde desta quinta-feira (11). O motivo, de acordo com instituto, é que esses corpos precisam ser descongelados, o que leva em torno de 12 horas. Sem isso, não é possível fazer os exames.

A equipe da perícia é formada por 40 profissionais, entre eles um francês e 20 pernambucanos, que vão trabalhar na identificação desses corpos para não haver prejuízo para a população pernambucana de um modo geral.

O atendimento das vítimas do acidente aéreo será feito de maneira descentralizada, tanto no centro do Recife como em bairros mais afastados.

Foi montado um esquema especial de segurança para a chegada dos 16 corpos ao Recife e envolveu as polícias Civil, Militar, Federal e começou ainda no arquipélago de Fernando de Noronha por volta das 21h de quarta. O avião pousou na base aérea do Recife uma hora depois e esses corpos foram colocados em carros e trazidos para o IML no Recife.

Aeronáutica não localiza corpos nesta quarta-feira

O tenente-brigadeiro Ramon Cardoso, diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, afirmou nesta quarta-feira (10) que as equipes que trabalham nas aeronaves em busca de vítimas do voo 447 da Air France não avistaram corpos.

O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo, de número 447, deixou o Rio de Janeiro no dia 31 de maio às 19h30 (horário de Brasília) e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha.

Segundo Cardoso, os navios estão concentrados na área de buscas."No momento que for encontrado um corpo, será levado para um navio maior que tem condições de guardá-lo por mais tempo", afirmou.

O tenente-brigadeiro afirmou que a continuidade das buscas vai depender do número de corpos achados, das correntes marítimas e das condições meteorológicas. "A nossa idéia inicial é de que até o dia 19 poderemos permanecer nas buscas em distâncias aceitáveis", afirmou Cardoso, que ressalta que os navios franceses permanecerão no local por tempo indeterminado.

Esse prazo é necessário por causa do planejamento logístico que a operação de buscas demanda.

"A cada dia, a probabilidade de novos corpos surgirem fica menor. a corrente está levada para uma área distante e continuamos fazendo as buscas. A expectativa do dia 19 é saber se até lá teremos oportunidade de encontrar mais corpos", disse.

Fernando de Noronha

Os primeiros 16 corpos de vítimas chegaram no início desta noite a Recife. Mas o desembarque, previsto inicialmente para às 15 horas, só ocorreu após as 21 horas. O trabalho inicial de perícia feito em Fernando de Noronha demorou além do previsto, segundo o comando militar. Esperava-se uma média de duas horas para análise de cada corpo e estão sendo necessárias três horas.

Mas no Instituto de Medicina Legal, localizado no bairro de Santo Amaro, região central da cidade, a movimentação em torno da chegada dos corpos era grande desde a manhã e chamou a atenção de quem mora, trabalha ou simplesmente estava passando pelo local. Um forte aparato montado pelas Polícias Civil e Militar impedia o acesso de curiosos e da imprensa à área ao redor do instituto. Mas nem isso foi o suficiente para que homens, mulheres e até crianças subissem em cadeiras, muros e até árvores, na tentativa de flagrar algum movimento no interior do IML. Algumas pessoas portavam câmeras.

A expectativa é de que as primeiras informações sobre os corpos (como o sexo das vítimas resgatadas e o estado em que se encontram os cadáveres) comecem a ser divulgadas na tarde desta quinta-feira (11). Como os cadáveres chegaram congelados, os trabalhos foram postergados para a manhã desta quarta.

Caixa-preta

Segundo Cardoso, navios franceses colaboram na busca por corpos e destroços. As equipes francesas também devem iniciar os trabalhos direcionados para a recuperação da caixa-preta nesta quinta-feira.

Corpos que por acaso forem encontrados por esses navios também serão recolhidos e repassados a navios brasileiros para serem encaminhados à perícia no Recife. "Esses barcos são de pesquisa e não têm as condições ideais para manter por muito tempo os corpos recolhidos."

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