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Os educadores das creches de Curitiba – Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) – decidiram manter a greve nesta quarta-feira (19). Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sismuc), a prefeitura não aceitou as reivindicações apresentadas pela categoria. O principal item da pauta é a isonomia da carreira de educador com a dos professores da rede municipal.

Os educadores iniciaram a greve nesta terça-feira (18) e, segundo o sindicato, 90% dos CMEIs foram afetados. Por outro lado, a prefeitura informou que 61 das 199 creches da cidade – o equivalente a 30% - foram afetadas com a paralisação. Das 28 mil crianças matriculadas, 7,3 mil ficaram sem aulas, segundo a prefeitura.

De acordo com a diretora da coordenação de comunicação do Sismmuc, Adriana Kalckmann, a categoria vai se reunir na Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba, às 9 horas, e marchar rumo à prefeitura. "Esperamos uma adesão ainda maior em resposta à intransigência da prefeitura em negociar", afirmou.

Os educadores pedem redução de jornada de 40 para 20 horas, para equiparar o tempo de trabalho com os professores da rede municipal. Segundo Adriana, a assembleia da categoria decidiu por negociar com a prefeitura jornada de 30 horas, mas, mesmo assim, não houve avanços. Outro item que ia ser debatido nesta terça era a eleição para direção nos CMEIs. "Como a discussão da jornada era o primeiro item da pauta, e os demais assuntos se referiam a compromissos já assumidos pela secretaria e não cumpridos, decidimos deixar a mesa de negociação em respeito aos educadores em greve", declarou Adriana. A Secretaria Municipal de Educação foi procurada terça por diversas vezes para se manifestar sobre a greve, mas não houve nenhum retorno.

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