Empresários e vários funcionários públicos estão entre os 13 presos pela Polícia Federal durante a Operação Dríade, contra crimes ambientais. Segundo a PF, 11 prisões foram realizadas em Santa Catarina e duas em São Paulo. Os agentes ainda procuram uma 14ª pessoa que não foi localizada.
Entre os presos está o empresário Fernando Marcondes de Mattos, dono do resort Costão do Santinho e presidente da empresa Inplac. Veja abaixo nota oficial sobre a prisão do empresário.
Segundo a polícia, os detidos são suspeitos de fazer parte de um esquema de liberação de licenças ambientais irregulares em áreas de preservação ambiental e terras da Marinha. Os crimes ambientais seriam praticados por empresários com o apoio de funcionários públicos. Alguns funcionários liberavam as licenças e outros fiscalizavam as atividades das empresas.
Fundação do Meio Ambiente Segundo nota divulgada à imprensa o presidente da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Carlos Leomar Kreuz, disse que foi surpreendido com a prisão de três servidores do órgão por suposto envolvimento em crimes ambientais praticados no município de Biguaçu, na Região Metropolitana de Florianópolis.
De acordo com a Polícia Federal (PF), os funcionários teriam envolvimento em um esquema que facilitou a obtenção de licenças e laudos irregulares à empresas que atuam no município de Biguaçu.
Segundo a nota, Kreuz determinou apoio dos demais servidores à ação da Polícia Federal (PF), que recolheu documentos relacionados à expedição de licenças às empresas investigadas.
A diretoria declarou que depende da devolução dos documentos apreendidos para verificar as supostas fraudes e, a partir da comprovação de irregularidades, determinar o afastamento dos funcionários e a abertura de sindicância interna.
Investigações começaram em 2007 As investigações que resultaram na Operação Dríade começaram em outubro de 2007.
De acordo com o delegado Rafael Medeiros Rataichesck, da Polícia Federal (PF), os crimes investigados a pedido do Ministério Público Federal (MPF) seriam praticados por empresários, com o apoio de funcionários públicos estaduais e municipais que teriam se omitido na fiscalização de irregularidades no aterro sanitário no munípio e emitido laudos falsos que permitiram a expedição de licenças irregulares para empreendimentos em Biguaçu.
Segundo o policial, as prisões foram realizadas devido aos indícios comprovados dos crimes ambientais e da expedição de laudos e licenças ambientais falsos por servidores públicos, além da omissão do poder público municipal quando às irregularidades. Equipes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) auxiliaram nas investigações.
A PF ainda não sabe qual foi o grau de poluição e dano à natureza provocado pelos crimes ambientais na Grande Florianópolis.
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