Quem passa pela Rua Fernando de Noronha, uma das principais avenidas do Barreirinha, pavimentada e bem urbanizada, não imagina que a poucos metros, no fim da Rua Albino Blum, exista uma favela. A ocupação, incrustada em um bairro de classe média, é composta de cerca de 40 casas e tem até nome oficial: para a Cohab, esta é a Favelinha da Barreirinha.
Formada há pouco mais de cinco anos, a invasão é pouco conhecida pelas autoridades. Segundo a prefeitura, já houve diversas tentativas de intervenção, porém todas rechaçadas. "É uma terra sem lei, um verdadeiro gueto, onde nem agente de saúde entra", comenta um morador que não quis se identificar.
A dificuldade de obter informação sobre o local é confirmada pela administração municipal, que informa não existir nenhum estudo de relocação das famílias.
Medo
Com receio de represálias, nenhum líder comunitário da região quis se pronunciar sobre a Favelinha. A associação de bairro nem existe mais. Na região, é possível ver muitas placas de venda somente no entorno foram contadas 11 placas de vende-se e uma de aluga-se. "Aqui, o bicho é feio", comenta uma comerciante.
Os moradores que aceitam falar sem se identificar dizem que têm medo. Mas afirmam que, pelo menos por enquanto, a briga "é entre eles". Para outro comerciante, a situação é triste. Há cinco anos no bairro, conheceu muitas das vítimas da chacina de sexta-feira ainda bem jovens. "O que falta é oportunidade para essa gente".
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião