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Em São Paulo

Feministas dizem sofrer perseguição após denunciar estupros na USP

Mulheres coletivo feminista Geni, que denunciaram casos de estupro dentro da Faculdade de Medicina da USP, dizem que estão sendo perseguidas por alunos e ex-alunos da universidade.

Elas mostraram à reportagem posts de Facebook que mostram essa perseguição. Elas são chamadas de prostitutas e são exortadas a ser banidas da universidade.

"Essas sujas deveriam sumir e prestar algo condizente com mentalidade delas", diz um post.

Marina Pikman, membro do coletivo e estudante do quarto ano, chegou a trancar o curso de medicina. "Eu fiquei muito deprimida com tudo, vou esperar a poeira abaixar e voltar ano que vem", relata.

Ana Cunha, estudante do terceiro ano de medicina, diz que as agressões são sistemáticas e que nenhuma medida está sendo tomada.

Nesta quarta (25), a Faculdade de Medicina da USP submete o relatório da Comissão à votação na plenária da instituição. O relatório indica medidas para coibir atos de abuso sexual na universidade.

Recentemente, alunas do curso de Medicina da USP denunciaram na Assembleia casos de estupro em festas universitárias.

CPI

O deputado Adriano Diogo (PT), que preside a Comissão de Direitos Humanos na Assembleia Legislativa que investiga os casos de estupros e abusos na USP, disse já ter colhido 39 assinaturas para instaurar uma CPI para investigar os casos de abuso sexual, homofobia e racismo nos cursos de medicina das universidades.

A intenção é que a CPI "fure a fila" de outras investigações que estão na frente. Apenas sete comissões podem ocorrer simultaneamente na Assembleia.

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