Os cinco acusados de terem participado da morte do casal Bernardo Dayrell, 24 anos, e Renata Waeschter Ferreira, 21 anos, que ainda estavam presos foram soltos nesta semana, 12 dias depois do suposto mandante do crime, Ricardo Barollo, obter a liberdade. A decisão é do juiz substituto Ademar Staernadt, da Comarca de Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba, que estendeu o benefício da soltura de Barollo aos demais cinco acusados.
Bernardo e Renata foram mortos quando saíam de uma festa em homenagem ao ditador alemão Adolf Hitler no dia 20 de abril. A Gazeta do Povo revelou posteriormente que a motivação do crime era uma disputa de poder dentro do movimento neonazista. A polícia prendeu os seis acusados de terem planejado e executado o crime em maio.
No dia 2 de julho, o Tribunal de Justiça acatou o pedido de habeas-corpus impetrado pela defesa de Barollo, acusado de ser mandante do crime. Adriano Sérgio Nunes Bretas, advogado que representa o acusado, argumentou na época que, por ser réu primário, ter residência fixa e não ter resistido à prisão, Barollo poderia responder ao processo em liberdade. O economista saiu da prisão no dia seguinte.
Segundo o promotor Otacílio Sacerdote Filho, a decisão da segunda instância se baseou também em um erro formal do processo. A juíza da vara criminal de Campina Grande do Sul teria mudado a prisão de temporária em preventiva com uma decisão de ofício - ou seja, sem que a promotoria ou a polícia tivessem pedido. Sacerdote diz que iria fazer um novo pedido de prisão de Barollo com o trâmite certo. Porém, com a libertação dos outros cinco acusados, ele conta que agora terá de esperar um fato novo surgir para pedir a prisão de todos. As investigações ainda prosseguem, de acordo com o promotor.
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