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Greve dos ônibus

Manifestantes fecham terminal em Ponta Grossa

Duas pessoas foram detidas no protesto pelo fim da paralisação dos ônibus, que já dura 11 dias

Guardas municipais vigiam terminal de ônibus após protesto contra a greve de ônibus em Ponta Grossa | Josué Teixeira / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Guardas municipais vigiam terminal de ônibus após protesto contra a greve de ônibus em Ponta Grossa (Foto: Josué Teixeira / Agência de Notícias Gazeta do Povo)

O terminal central de transporte coletivo de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, foi fechado por cerca de meia hora no início da tarde desta quinta-feira (29).

Manifestantes impediram a entrada e saída de ônibus para protestar contra a paralisação de motoristas e cobradores, que já dura 11 dias. A ação encerrou com a prisão de duas pessoas envolvidas na liderança do protesto. Guardas municipais permanecem no entorno do terminal para evitar novos conflitos. O tráfego de ônibus está normalizado.

Segundo informações da tenente Natália Marangoni, que é relações públicas da Polícia Militar, havia cerca de 150 pessoas no terminal, entre manifestantes e passageiros, no momento do protesto. Uma pessoa foi levada à 13.ª Subdivisão Policial pela Guarda Municipal e outra pela Polícia Militar por desacato, desobediência e tentativa de agressão a um casal que estava dentro do terminal.

O secretário municipal de Segurança e Cidadania, Ary Lovato, disse que a intervenção da Guarda Municipal se fez necessária para garantir o "direito de ir e vir das pessoas", já que segundo ele havia pessoas contrárias à manifestação dentro do terminal. Por decisão liminar, em decorrência da greve, 50% dos ônibus circulam nos horários de pico e 30% nos horários de menor movimento de passageiros, gerando atrasos.

A greve do transporte coletivo em Ponta Grossa começou no último dia 19 e ainda não tem prazo para acabar. Depois de três audiências no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) não houve acordo entre a concessionária Viação Campos Gerais (VCG) e o Sintropas, que representa os funcionários.

A proposta de reajuste salarial, de 7,5%, foi rejeitada pela categoria, que pede 21% de aumento e outros benefícios. O término da paralisação depende de decisão judicial para o dissídio coletivo. Na próxima semana, o Sintropas deve entregar a defesa e, a partir disso, a VCG tem mais 10 dias para apresentar a réplica.

Cerca de 100 mil pessoas usam o transporte coletivo por dia. Desde o início da paralisação, há vans e ônibus cadastrados pela prefeitura para o transporte coletivo. Carros oficiais também são utilizados.

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