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De acordo com a Prefeitura de Maringá, a cidade conta com uma população aproximada de 330 mil habitantes. A frota de veículos é de quase 210 mil – média de 1 veículo por 1,6 pessoa. Em relação ao número de habitantes, a frota maringaense já é bem maior do que a de Curitiba que é de aproximadamente 0,55 carro por pessoa. Ainda assim, a capital põe 200 novos carros por dia nas ruas, segundo a Secretaria Municipal de Planejamento de Curitiba.

Maringá já enfrenta a falta de estacionamentos nas vias centrais e algumas vagas começam a ser excluídas, criando mais espaços para o fluxo de veículos, como foi feito na capital.

Assim como em Curitiba, Maringá pode vir a perder parte da sua áurea de cidade sustentável. Um dos principais problemas de Curitiba apontados pela população é o trânsito, ao lado da pavimentação, da segurança e da saúde pública. Estudos feitos na capital revelam que só nos estacionamentos das universidades, por exemplo, são despejados 200 toneladas/dia de gás carbônico.

Na Cidade Canção, apesar de não existir um estudo neste sentido, é notável a quantidade de veículos que deixam sua fuligem quando os carros entram e saem dos estacionamentos das universidades. Isso sem falar nos milhares de caminhões que circulam pela BR-376, a Avenida Colombo, que corta Maringá ao meio, deixando a fumaça para os moradores.

Uma das saídas levantadas por inúmeros especialistas seria a melhoria do transporte público. Porém, Curitiba já teve o transporte coletivo considerado por mais de três décadas como o melhor do Brasil e hoje se mostra um tanto quanto defasado. Milhares de pessoas se espremem todos os dias na busca por uma vaga nos famosos ônibus biarticulados. E em Maringá, a situação não é diferente.

Por fim, tanto lá como cá têm apresentado campanhas ineficientes para aumentar a frequência da população no transporte público. Entre os motivos apontados pelos moradores para fugirem do transporte público está o elevado preço da tarifa e o altíssimo grau de exigência dos usuários.

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