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Delegacia pretende criar Grupo de Diligências Especiais

A 9ª Subdivisão de Polícia pretende ter um Grupo de Diligências Especiais (GDE) em breve. Investigadores já foram treinados na Escola de Polícia de Curitiba, mas o projeto não saiu ainda do papel, porque eles trabalham em outras funções na delegacia, que sofre com a falta de policiais. "Para isso, também dependemos da contratação de mais gente", disse o delegado-chefe, Osnildo Lemes.

Esse grupo atuaria como o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) de Curitiba. Os policiais realizariam operações a criminosos mais perigosos, desde sequestrados até traficantes. Além disso, seriam responsáveis por fazer o trabalho preventivo, com rondas regulares por toda a cidade. "Esse grupo já existe em várias delegacias e queremos que exista em Maringá nos próximos meses."

O Grupo Antitóxicos da 9ª Subdivisão de Polícia apreendeu 35 quilos de drogas, prendeu seis pessoas e apreendeu um adolescente nas seis primeiras ações desencadeadas desde sua fundação, no fim de janeiro deste ano. O grupo foi criado para desmantelar pequenos esquemas de tráfico, pois, segundo o delegado-chefe, Osnildo Lemes, o crime é um dos principais problemas enfrentados em Maringá.

Por questões estratégias, a polícia não informa o número de pessoas que integram o grupo. A identidade delas também é preservada.

A maior quantia de droga foi apreendida no dia 15 de fevereiro, quando 25 quilos de maconha foram apreendidos. "Os policiais que integram esse grupo levantam possíveis casos e realizam o monitoramento de suspeitos de envolvimento", informou. "Nem sempre a investigação termina em prisão, mas muitas vezes funciona, fazendo com que pensemos até em ampliar o grupo."

O adolescente apreendido chamou a atenção no dia 16, porque foi flagrado por policiais com pequena quantidade de drogas, uma submetralhadora de produção artesanal e vários cartuchos de munição, poucas horas depois de ter confessado a autoria de um homicídio na cidade. Ele permanece na delegacia, provisoriamente, aguardando decisão judicial. Os outros seis presos continuam presos também.

O aumento do grupo depende da contratação de mais policiais pelo estado. Maringá recebeu dois novos escrivães na semana passada, mas o delegado espera por mais. "O governo anunciou que, até o fim do ano, contratará mais 600 policiais e esperamos que alguns deles venham para cá [Maringá]", disse. "Isto vai ajudar ainda mais a combater o tráfico, que é grave na cidade, relacionando-se, inclusive, com outros crimes.

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