Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Maringá

Usina termoelétrica para tratamento do lixo tem custo de R$ 150 milhões

estudo para a prestação dos serviços de destinação final dos resíduos sólidos com recuperação energética foi apresentado para técnicos da prefeitura | Divulgação  - Assessoria PMM
estudo para a prestação dos serviços de destinação final dos resíduos sólidos com recuperação energética foi apresentado para técnicos da prefeitura (Foto: Divulgação - Assessoria PMM)

Nos próximos meses, a prefeitura de Maringá deve avaliar o estudo apresentado pela Foxx Soluções Ambientais, que pretende instalar uma usina para tratamento térmico de resíduos no município. De acordo com o projeto apresentado na tarde de segunda-feira (14), a unidade terá um custo estimado de R$ 150 milhões, valor que seria totalmente subsidiado pela empresa.

De acordo com o diretor técnico-comercial da Foxx, Alexandre Citvaras, o acordo valeria por 30 anos, período em que a empresa estaria livre para comercializar a energia elétrica gerada no local. Já o município – que seria proprietário da usina - pagaria R$ 81 por tonelada de resíduos que for entregue à Foxx, R$ 10 a mais do que é pago atualmente (valor que pode ser reduzido com o recebimento de materiais de outros municípios e a venda de energia).

"A gente propõe um pequeno aumento no valor da contraprestação. Por outro lado, o investimento seria totalmente do privado em troca desse contrato de longa duração", explicou.

Caso a obra ocorra, a construção da usina deve durar entre 18 a 24 meses. Pela proposta apresentada, a usina será erguida na área ao lado do antigo aterro controlado. Segundo Citvaras, o local foi apontado por já receber o trânsito de veículos com resíduos. Após o final da operação, ele informou que a área pode ser utilizada para qualquer outro empreendimento, diferente do que ocorre em uma área de aterro.

Usina terá capacidade de processar 500 toneladas diárias de lixo

A usina maringaense terá capacidade para processar 500 toneladas de lixo ao dia. No local, os resíduos são queimados em uma caldeira, sendo que o vapor criado na operação gera energia elétrica. Segundo Citvaras, a tecnologia (ainda não utilizada no Brasil), atende as exigências da atual política nacional de resíduos.

Ele destaca que as usinas eliminam o uso de aterro além de evitar a emissão de metano, chorume e qualquer impacto ambiental. Durante a explanação, os técnicos da prefeitura foram informados que a cinza gerada pela usina representará entre 10% a 15% do peso ou 5% a 10% do volume de resíduos. Após o processo, o material ainda pode ser utilizado no reforço de pavimentação.

"A tecnologia proposta no estudo opera na Europa desde 1922 com o tratamento de 3,6 milhões de toneladas de resíduos e a geração de 4,2 gigawats ao ano", explicou o diretor da Foxx,que representa a francesa Groupe Tiru, que opera cerca de vinte usinas no continente europeu.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.