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Ano legislativo

Motta diz que pauta de costumes não será prioridade na Câmara, e 8/1 terá “imparcialidade”

Hugo Motta
Novo presidente da Câmara diz que pauta de costumes divide o país e desgasta Congresso. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

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O novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou neste final de semana que a chamada “pauta de costumes” não será prioridade desta nova gestão. De acordo com ele, este é um tema que divide o Brasil e que não pode fazer sombra a outros de maior interesse da sociedade.

Motta foi eleito com uma ampla margem de 444 dos 513 deputados no último sábado (1º), em uma ampla aliança com 17 partidos da base governista à oposição.

“Essas pautas ideológicas, de costume, penso eu que elas não estão na prioridade do dia. É um debate interessante, às vezes, até nos motiva mais do que debater coisas mais burocráticas. Mas, o que nós temos visto ao longo do tempo? Que essas pautas muito mais dividem o país do que nos trazem benefícios imediatos”, disse em uma entrevista coletiva a veículos de imprensa da Paraíba neste domingo (2).

Ele afirmou que pautas como essas geram desgastes ao Congresso Nacional, gastando “muita energia”. No entanto, afirmou que a definição do que será votado ou não é decidida pelo colégio de líderes partidários, que ele deve se reunir nos próximos dias.

Por outro lado, a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 pode entrar na pauta e ser votada com “imparcialidade”.

“Esse tema é o que mais divide a Casa hoje. Você tem o PL defendendo que se vote a anistia para os presos lá do episódio do 8 de janeiro e você tem a esquerda, o PT principalmente, defendendo que esse assunto não seja debatido, não seja votado na Casa”, afirmou ressaltando que “vamos conduzir com a maior imparcialidade possível”.

Nesta segunda (3), às 10h, ele terá uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, às 16h, se encontra com o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para abrir oficialmente o ano legislativo em uma sessão conjunta do Congresso Nacional.

Lula não participará da cerimônia e será representado pelos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda), que entregarão a tradicional “mensagem do Executivo”. O documento faz um balanço do último ano e apresenta as prioridades do governo para o novo período legislativo, que coincide com o segundo biênio da atual gestão petista.

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