Manifestantes são contrários a volta de oito famílias, acusadas de envolvimento com tráfico, para assentamento
Depois de seis horas de ocupação, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) deixaram a praça de pedágio localizada no km 704 da BR-277, em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Paraná, na tarde desta quarta-feira (17). O grupo de 300 manifestantes abriu as cancelas por volta das 10h, liberando a passagem dos veículos sem pagar o pedágio.
Os sem-terra protestavam contra o retorno de oito famílias ao assentamento Antonio Tavares. Elas estariam envolvidas com tráfico de drogas na região e foram afastadas do assentamento. Com o protesto, os manifestantes queriam pressionar a Justiça para não permitir o retorno dos envolvidos aos lotes, o que aumentaria a insegurança das outras 80 famílias que vivem no local.
Segundo informações do próprio MST, na reunião que ocorreu na Justiça Federal em Foz do Iguaçu, ficou definido que será pedido, num prazo de cinco dias, que a Polícia Federal assuma as investigações sobre a apreensão, em setembro do ano passado, de maconha no assentamento. Atualmente, o inquérito está com a Polícia Civil da cidade.
Além disso, será pedido um parecer sobre o envolvimento das famílias acusadas pelos sem-terra de ajudarem traficantes. Com esse parecer, a Justiça deverá decidir se o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) faz ou não o cancelamento dos contratos dessas famílias.
A concessionária Ecocataratas não calculou quanto deixou de arrecadar com a liberação da cobrança. Em média, 6,5 mil carros passam diariamente pela praça, informou a empresa.
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