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Uma manifestação no centro da cidade de São Paulo pelo fim da violência contra a mulher e a implementação de políticas de prevenção marcou nesta terça-feira (25) o dia latino-americano de combate a violência contra a mulher. As manifestantes exibiam bonecas feitas de papelão com os dizeres mulher não é objeto e a causa da violência é o machismo.

No Brasil, uma coisa que ainda falta muito, a gente fala da punição, porque a impunidade é muito grande, mas falta muito uma política de prevenção da violência. Que a gente lute para que a violência não aconteça, disse Sônia Coelho, da Marcha Mundial das Mulheres.

Sônia Coelho admite que o Brasil avançou muito nas ações em favor da mulher, mas entende que o país precisa ainda de uma política de estado para sanar o problema.

Nós tivemos avanço. Se a gente olhar que foi aprovado a Lei Maria da pena; que hoje o governo tem essa preocupação de ter um pacto nacional de enfrentamento; isso por um lado é importante. Mas muitas vezes os governos não se comprometem realmente em fazer essas políticas. Nós queremos que exista uma política de estado, que entre governo, saia governo, as mulheres tenham uma política de atendimento, que tenham campanhas, afirmou.

Hoje, o governo paulista assinou o pacto nacional que prevê atuação integrada da União, estados e municípios em programas de prevenção, proteção e garantia s mulheres que sofrem violência. O pacto prevê, inclusive, a implementação da lei Maria da Penha, o combate exploração sexual e ao tráfico de mulheres.

Até 2011 serão aplicados recursos da ordem de R$ 1 bilhão em medidas como a construção, reforma e equipagem de 764 serviços da Rede de Atendimento Mulher em situação de violência, na capacitação de três mil Centros de Referência de Assistência Social e nos Centros Especializados de Assistência Social.

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