Chega a 32 o número de mortos no Rio de Janeiro em operações coordenadas pela Polícia Militar entre segunda-feira (22) e esta sexta-feira (26). A informação é do coronel Lima Castro, relações públicas da PM fluminense, em entrevista à Rádio CBN. Em um balanço divulgado também nesta tarde, a PM havia contabilizado dois suspeitos presos e outros dois feridos, além de quatro armas, oito coquetéis molotov e uma garrafa de gasolina apreendidas.
A Secretaria Estadual de Saúde também soltou balanço sobre o número de feridos que deram entrada de quarta-feira (24) até as 16h50 desta sexta-feira (26) no Hospital Getúlio Vargas. O hospital, que fica na Penha, Zona Norte do Rio, recebeu 33 feridos nesse período, sendo que seis morreram e seis permaneciam internados na unidade até o fim desta tarde. A secretaria não especifica o número de moradores e criminosos feridos nos conflitos.
O hospital fica perto das principais áreas de conflito na cidade, a Vila Cruzeiro e Conjunto de Favelas do Alemão. Só nesta sexta, segundo a secretaria, duas pessoas chegaram mortas ao Getúlio Vargas e outras três ficaram feridas, sendo que duas foram liberadas e apenas uma permanece internada em observação.
A megaoperação da polícia no Rio de Janeiro, que teve início com a onda de ataques criminosos no domingo (21), conta com 21 mil agentes, de acordo com o coronel Lima Castro, relações públicas da Polícia Militar.
De acordo com o coronel Lima Castro, relações públicas da PM, desde domingo foram registrados 96 veículos incendiados, 48 armas, 8 granadas apreendidas, além de grande quantidade de drogas e material inflamável. Além disso, a PM informou que até o momento foram 196 presos e 32 mortos em confrontos e três policiais feridos levemente.
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