A pressa é inimiga da perfeição, diz a sabedoria popular. Na investigação de um crime, esse é um princípio de que não se pode abrir mão. Desde que veio a público o crime do Morro do Boi, no início do ano, a polícia vem apurando o caso. Em menos de um mês, apontou Juarez Ferreira Pinto como responsável. As autoridades basearam o indiciamento de Juarez apenas no depoimento da vítima, sem apresentar provas documentais que confirmassem a autoria do crime.
Desde o início, a Gazeta adotou a postura mais prudente. Até que a própria vítima decidisse expor sua face, o jornal tomou a precaução de não revelar seu nome e seu rosto. O mesmo cuidado foi tomado em relação ao suposto culpado. Durante a fase de inquérito, embora a polícia divulgasse o nome do suspeito, o jornal se manteve fiel ao princípio da presunção da inocência. Somente no dia do indiciamento, quando o próprio Juarez, por iniciativa própria, enviou uma carta à imprensa alegando inocência, seu nome foi divulgado.
Ao que tudo indica, preservar o nome do suspeito foi a decisão correta. O julgamento precipitado pode levar a conclusões que não são verdadeiras. Por isso o cuidado que a Gazeta do Povo tomou no caso do Morro do Boi.
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