O responsável pela morte de Rachel Genofre ainda não foi identificado, mas se trata de um doente mental, com comorbidades, ou seja, tem a presença de mais de uma doença ao mesmo tempo. Para o psiquiatra forense Rui Fernando Sampaio, o autor do crime sofre de sociopatia (antes conhecida como psicopatia) e parafilia (atração por objeto sexual que não é o apropriado). No caso, a parafilia é do tipo pedofilia, doença em que o indivíduo tem atração sexual por crianças.
Para Sampaio, o crime foi planejado por alguém sedutor e inteligente e, provavelmente, aconteceu em um local entre a rodoviária e o colégio em que Rachel estudava. "O autor está desafiando a própria polícia e a sociedade ao deixar o corpo em um local público", afirma.
O secretário de Estado de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, também diz acreditar que o criminoso tinha a intenção de desafiar o trabalho policial. "O que a medicina e a doutrina explicam é que esse criminoso é doente, psicopata, e o que ele quer mesmo é ser encontrado e preso, porque ele fica desafiando o trabalho da polícia".
Delazari defende que esse tipo de criminoso não tem um padrão de comportamento. "Não existe uma rotina. O criminoso em série pode cometer um crime hoje, ficar dez anos sem fazer nada e então cometer outro crime idêntico", diz.
O corte de cabelo de Rachel pode ser explicado de duas maneiras, segundo o psiquiatra. "Ou ele fez isso por fetichismo, para pegar o cabelo como se fosse um troféu, ou pode indicar que ele tem uma homossexualidade latente. Ao cortar o cabelo ele transforma a menina em menino", explica. Sampaio lembra que esse perfil do assassino é hipotético, mas baseado nas características do crime.
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