Homem com suspeita de ebola estava hospedado em albergue em Cascavel
O guineano Souleymane Bah, suspeito de ter o vírus ebola, estava hospedado em um albergue na cidade de Cascavel. De acordo com a psicóloga que trabalha no Albergue Noturno André Luiz, Fabiane Ferreira, ele estava hospedado no local desde o dia 21 de setembro. Ele teria se ausentado por dois dias, entre 23 e 24 de setembro, quando foi para Santa Catarina.
Dois casos de Ebola já foram descartados em Londrina
Segundo a Secretaria de Saúde de Londrina, mesmo antes das definições e protocolos, se algum caso suspeito for identificado neste momento, todos os serviços de saúde da cidade estão orientados a notificar a Vigilância Sanitária, responsável pelas providências prévias. Em Londrina, entre agosto e setembro, uma angolana e um idoso do Togo foram considerados com suspeita de Ebola após apresentarem sintomas parecidos com a doença. Ambos os casos não foram confirmados.
O paciente de Cascavel, originado da Guiné, está internado no Rio de Janeiro após uma "operação de guerra" para transferi-lo à capital carioca. As autoridades federais de saúde esperam descartar ou confirmar o diagnóstico da doença neste sábado (10). A Guiné é um dos países africanos mais atingidos pelo Ebola.
Exames para confirmar caso de ebola serão feitos em Belém
O sangue do paciente com suspeita de ebola será coletado no instituto no Rio de Janeiro e transferido para o de Belém, que é especializado em vírus exóticos e foi selecionado pelo Ministério da Saúde como laboratório de referência para diagnosticar o ebola.
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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e o escritório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informaram que já existe um protocolo específico para se identificar qualquer suspeita de ebola nos terminais brasileira e que a divulgação das informações foi intensificada a partir de agosto deste ano. Por e-mail, a Appa disse que cartazes em inglês e português estão espalhados nas áreas de maior circulação dos portos do estado (tanto no cais quanto nas proximidades dos prédios administrativos). Embora pelo protocolo da Anvisa o atendimento direto a qualquer pessoa suspeita de ter o vírus tenha de ser feito pelo Samu, a Appa também informou que foram comprados, em caso de necessidade, cinco jogos completos de equipamentos de segurança sanitária, compostos por máscara N95, óculos de ampla visão, macacão com gorro, botas e luvas impermeáveis.
Entre janeiro e julho deste ano, 1.405 embarcações, com quase 28 mil tripulantes, atracaram nos portos de Paraná. Destas, apenas quatro vieram de países de alto risco quando o assunto é o ebola: Serra Leoa, Nigéria e Libéria. Este último é onde mais casos (3.924) foram confirmados até agora, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e onde ocorreram mais mortes pela doença (2.210).
Plano de ação
Pelo protocolo, o agente marítimo é quem faz o primeiro contato, via rádio, com a embarcação, para saber da situação geral da tripulação. O navio só é liberada para atracar (se aproximar do cais do porto) e operar depois de vistoriado e autorizado por agentes da Anvisa. Na realidade, essa vistoria prévia da Agência é adotada para qualquer embarcação que chega a um porto brasileiro, independentemente de existir qualquer suspeita de doença contagiosa ou não.
Em caso de uma situação de risco, o protocolo a ser seguido é avisar imediatamente a Anvisa, que aciona o Samu e que, por sua vez, assume a remoção do doente (tripulante, no navio ou no cais). As opções são por lancha, se no navio estiver fundeado ou ao largo, e depois por carro até o Hospital Regional do Litoral.No porto, a Appa tem de ajudar no isolamento da área onde o navio estiver atracado e ofertar um espaço para que a embarcação e seus tripulantes possam ficar em quarentena.
Grupo
Segundo a Appa, um grupo com membros da Administração, da Saúde do Estado e do município, da Anvisa e da equipe do Samu e do Hospital Regional já se reuniram algumas vezes e estão prontos para trabalhar em qualquer caso de suspeita de ebola. "A Anvisa em Paranaguá mantém contato periodicamente com a Secretaria Municipal de Saúde e a 1.ª Regional de Saúde sobre qualquer atuação em embarcações que venham de países afetados", reforça o chefe da Agência em Paranaguá, Rogério Gonçalves Lopes.A reportagem tentou contato com a Secretaria Especial dos Portos para saber mais detalhes sobre a simulação que o governo federal quer fazer no porto de Santos, litoral paulista, nos próximos dias, mas até o momento não recebeu qualquer resposta.
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