Em uma assembleia no início da noite desta quinta-feira (28) da qual participaram cerca de mil pessoas, os docentes da Universidade Federal da Bahia (Ufba) decidiram entrar em greve, por tempo indeterminado. Com a decisão, eles passam a integrar o movimento nacional que atinge as universidades federais.
A reunião que definiu o início da paralisação durou cerca de três horas e teve de ser realizada a céu aberto, no campus Ondina da Ufba, por causa da grande presença de pessoas, superior à capacidade do auditório reservado para o encontro. Segundo o sindicato dos professores, a proposta de greve foi aprovada por 70% dos presentes.
No início da tarde, os servidores técnico-administrativos da universidade já haviam definido o início imediato da greve da categoria - a paralisação atinge também as outras unidades federais de ensino superior do Estado, como a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da Ufba e UFRB (Assufba), só não serão paralisados os serviços dos hospitais universitários, nos quais os servidores trabalharão em esquema de plantão.
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