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Acidente de trânsito

Rapaz fura sinal vermelho e causa morte de 3 pessoas

Os noivos Gabriele Empinotti e Jackson Adriano Ferreira estavam no carro atingido: ela morreu e ele está internado | Reprodução do Facebook
Os noivos Gabriele Empinotti e Jackson Adriano Ferreira estavam no carro atingido: ela morreu e ele está internado (Foto: Reprodução do Facebook)

Três pessoas de uma mesma família morreram em um acidente causado por um jovem que furou um sinal vermelho e dirigia alcoolizado, na madrugada de domingo em Curitiba. A família voltava de uma festa de formatura enquanto o jovem fugia de outro acidente que havia acabado de causar. Os caminhos se encontraram no cruzamento da Avenida Silva Jardim com a Rua Alferes Poli, por volta das 4h40.

De acordo com as primeiras informações levantadas pela Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), que é responsável pelo caso, o jovem Eduardo Vitor Garzuze, de 24 anos, trafegava pela Avenida Silva Jardim em um Ford Ka e fugia de um outro acidente. O delegado da Dedetran, Rodrigo Brown, conta que o jovem havia batido em outro veículo, um Palio, e o motorista seguia o jovem para tentar anotar a placa do carro.

Ao chegar no cruzamento com a Rua Alferes Poli, Garzuze teria furado o sinal vermelho e acertado em cheio a lateral do Corsa Classic, ocupado pelos familiares de Anelize Empinotti, de 28 anos, graduada em Direito pela Opet. No carro estavam a mãe, o filho, a irmã e o cunhado de Anelize.

Colisão lateral

A costureira Lorena Araújo Camargo, de 47 anos, e o neto, Igor Empinotti de Oliveira, de 9 anos, morreram na hora. Os dois estavam no banco de trás. Gabriele Empinotti, de 23 anos, filha de Lorena e tia do garoto, estava dirigindo o carro. Ela chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu e também morreu. O noivo de Gabriele, Jackson Adriano Ferreira, foi levado para o Hospital Evangélico com múltiplas fraturas e permanece internado, sem risco de morte.

Garzuze foi levado em estado grave para o Hospital do Trabalhador, e foi autuado em flagrante por homicídio com dolo eventual, quando não há intenção de matar, mas o motorista assume o risco. Segundo Brown, a medida foi tomada porque os policiais que registraram a ocorrência notaram que o rapaz tinha hálito etílico. O rapaz fica sob a guarda da polícia e, quando receber alta, deverá ser encaminhado para a carceragem.

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