O governo do estado vai precisar mexer nos cofres para garantir pelo menos R$ 250 milhões para ações de segurança pública no Paraná. Para desenvolver todos os projetos previstos para este ano, o Executivo precisa de R$ 500 milhões e já tinha garantido a metade desse valor. O restante viria da receita do "tarifaço" do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran), cujos recursos seriam transferidos para o Fundo Estadual da Segurança Pública (Funesp). A operação, porém, foi vetada pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) na última semana. Por enquanto, apesar de garantir que não vai faltar dinheiro para o setor, o governo não sabe dizer de onde vai tirar o recurso.
Durante o lançamento oficial da Unidade Paraná Seguro (UPS) no Parolin, em Curitiba, o governador Beto Richa (PSDB) disse que a falta da receita do Detran não vai atrapalhar os planos para a segurança pública. "Nós precisamos de recursos, não há milagre para mudar essa dura realidade na segurança pública do estado, mas há meios de remanejamento de orçamento para garantir os recursos necessários para todo esse planejamento de obras e ações", afirmou.
O secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, que esteve na Assembleia Legislativa ontem para falar das ações da pasta, também garantiu que nenhum projeto deixará de ser realizado por falta de verba. "É evidente que contávamos com os recursos do Detran, mas decisão judicial se respeita e se cumpre", afirmou. "Cumpriremos integralmente o que está previsto no Programa Paraná Seguro."
Segundo César, além de processos de financiamento junto ao BID e BNDES, que já estariam em fase consolidação, novas fontes de financiamento vão ser buscadas juntamente com os remanejamentos dentro do caixa do Estado. "Trabalhamos intensamente para a redução do custeio da máquina e a arrecadação do Estado vem aumentando. Isso [a decisão do TJ] não vai prejudicar nem um milímetro a segurança no Paraná", declarou.
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