Servidores técnicos administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Fundação da Universidade Federal do Paraná para o Desenvolvimento da Ciência, da Tecnologia e da Cultura (Funpar) da qual faz parte o Hospital de Clínicas - e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) entraram em greve por tempo indeterminado na manhã desta segunda-feira (28). A assembleia foi realizada nesta manhã no restaurante universitário (RU) em frente à Reitoria e contou a participação de 250 servidores.
Essas instituições têm 6 mil profissionais nessa área, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest-PR).
A paralisação não engloba os professores das instituições de ensino e nem os médicos, segundo a assessoria de imprensa da UFPR e do Hospital de Clínicas.
Os servidores reivindicam que o piso salarial dos técnicos aumente de 1,8 salário mínimo para três salários. A greve também foi motivada pelo projeto de lei que prevê o congelamento dos salários do funcionalismo público por dez anos, segundo o Sinditest-PR. A categoria também é contra a medida provisória que cria a Empresa Brasileira de Hospitais Universitários. Para o sindicato, a empresa significará a privatização dos hospitais públicos.
População prejudicada
O reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, disse que as negociações com o governo federal sobre a possibilidade de um novo valor para o piso salarial dos servidores técnicos e administrativos da universidade estão ocorrendo desde a semana passada e que não haveria motivo para paralisação. "Eu acho que a greve ainda é precoce", informou o reitor.
Cerca de 200 trabalhadores aderiram à greve nesta segunda-feira, de acordo com Sobrinho. Mesmo com a paralisação, os laboratórios da universidade estão trabalhando normalmente, assim como a retirara de declarações de matrícula e outras certidões. Somente o Restaurante Universitário Central foi prejudicado. O local não funcionou nesta segunda-feira, deixando de entregar 1,7 mil refeições. Já os outros restaurantes universitários funcionaram normalmente.
Já o atendimento no Hospital de Clínicas poderá ser prejudicado, de acordo com o sindicato, por causa da paralisação dos servidores das áreas de triagem e orientação aos pacientes. Mesmo com a greve, a assessoria de imprensa do Hospital de Clínicas (HC) informou nesta tarde que o HC funcionava normalmente, pois os servidores técnicos administrativos do hospital não aderiram à greve.
Como a suspensão do X afetou a discussão sobre candidatos e fake news nas eleições municipais
Por que você não vai ganhar dinheiro fazendo apostas esportivas
Apoiadores do Hezbollah tentam invadir Embaixada dos EUA no Iraque após morte de Nasrallah
Morrer vai ficar mais caro? Setor funerário se mobiliza para alterar reforma tributária
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião