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crítica

Texto reconhece centralidades já existentes

Na prática, o novo Plano Diretor legitima pequenos centros de bairros que já existem, mas que estão longe de ser o ideal em autossuficiência. Embora sejam dinâmicos do ponto de vista de comércio e serviços e ofereçam uma série de facilidades a quem mora nessas regiões, lugares como o Portão e o Boqueirão também convivem com as mazelas do Centro: congestionamentos na hora do rush e alto fluxo de trabalhadores vindos dos municípios da Região Metropolitana.

Para Clovis Ultramari, da UFPR e do programa de mestrado e doutorado em Gestão Urbana da PUCPR, ao reconhecer as centralidades existentes, o Plano Diretor “parece estar correndo atrás de uma realidade” quando, na verdade, deveria olhar para bem além disso.

Em favor do incentivo às centralidades no novo Plano Diretor, pesa para o Ippuc a vontade da prefeitura de Curitiba, principalmente na gestão de Gustavo Fruet, de qualificar esses locais com mais equipamentos públicos – com novas Ruas da Cidadania e outros serviços – e transporte – ao reforçar os eixos de transporte no sentido Leste-Oeste.

Entre as possibilidades para a valorização dos bairros, já divulgadas na Gazeta do Povo, está também a criação de mais calçadões – vias exclusivas para a circulação de pedestres –, próximo dos terminais de ônibus, em bairros como Sítio Cercado, Boqueirão, Bacacheri, Tatuquara e Santa Felicidade.

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