O secretário do Emprego e Relações do Trabalho de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, um dos vice-presidentes do DEM no Estado, afirmou nesta quinta-feira (23) que "há um consenso absoluto" dentro do partido pelo apoio à possível chapa "puro-sangue" do PSDB à sucessão de Luiz Inácio Lula Silva (PT). Disse ainda que essa chapa seria "naturalmente" encabeçada pelo governador paulista, José Serra, tendo como vice o governador mineiro, Aécio Neves.
"O que importa é a chapa vitoriosa e não que os Democratas indiquem o vice. O Serra é a maior liderança do partido, o Aécio o maior líder de Minas Gerais e uma parceria entre os dois dá cacife à uma campanha vitoriosa", disse. "Por isso, há um consenso absoluto dentro do Democratas nacional sobre essa questão", completou Afif, durante visita a Ribeirão Preto (SP).
O secretário, no entanto, admite que as pretensões de Aécio e a pressão de Minas Gerais pela candidatura do seu governador a presidente, e não a vice, podem atrapalhar o desejo de uma chapa com Serra. "O problema não é tanto convencer o Aécio, mas, principalmente, manter Minas Gerais unida caso isso ocorra", explicou.
Afif disse ainda que Serra, além de candidato, será o "professor" que irá escalar os postulantes às principais candidaturas da virtual coligação PSDB-DEM-PMDB no Estado de São Paulo. Pelo acordo, firmado no ano passado, o PSDB deve indicar o candidato a governador paulista e uma das vagas ao Senado. Já o DEM pode ficar com o vice, que tem Afif como um dos possíveis nomes, e o PMDB indicar a outra vaga de candidato a senador, que deve ficar com o ex-governador Orestes Quércia. "Vamos discutir com calma, mas quem vai escalar o time para essa disputa é o professor, que é o governador Serra", concluiu Afif.
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