O Ministério Público ofereceu nesta segunda-feira (16) mais cinco denúncias em casos de exploração sexual de adolescentes. A informação foi divulgada à tarde pela assessoria de imprensa do MP. Segundo o órgão, oito novos investigados foram denunciados, dentre os quais um servidor do Judiciário, um agricultor e dois empresários – um deles está foragido desde o primeiro semestre.
Duas aliciadoras e um empresário de Cambé, que já são réus em outras ações, também foram denunciados. Segundo o Ministério Público, essas ações relatam crimes cometidos contra 17 vítimas que tinham entre 14 e 17 anos de idade na época em que eles aconteceram, entre 2008 e 2014.
O MP afirmou que as novas ações “fazem parte de um segundo conjunto de inquéritos policiais sobre exploração sexual infanto-juvenil instaurado pelo Gaeco de Londrina e que aguardava análise” do MP. Na primeira leva de denúncias, oferecida no último dia 5 de novembro, foram nove ações contra 13 réus.
A nota da assessoria de imprensa do Ministério Público informou que o Gaeco já concluiu 39 inquéritos sobre o que é tratado como uma rede de exploração sexual. Até o momento, foram protocoladas 32 ações criminais contra 36 réus e 50 vítimas foram identificadas.
As investigações sobre exploração sexual se cruzaram com a Operação Publicano no começo do ano porque alguns auditores fiscais que respondem a ações penais sob a acusação de participar do grupo acusado de favorecer a sonegação fiscal também foram apontados – e denunciados pelo MP – por exploração sexual de adolescentes.
O auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, que em maio assinou um acordo de delação premiada com o Ministério Público, foi preso em flagrante em janeiro, entrando em um quarto de motel com uma adolescente de 15 anos de idade.
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