São Paulo - A ala do PMDB contrária à aliança com PT vai entrar com medida judicial para impedir a realização da convenção nacional para eleger a nova direção partidária no dia 6 de fevereiro, como decidiu ontem a Executiva Nacional. A informação é do presidente do PMDB em São Paulo, Orestes Quércia, e do vice-presidente nacional do PMDB, Eduardo Moreira.
De acordo com Quércia, membros do partido em São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco devem endossar a ação, que está sob análise de advogados do partido.
A dissidência peemedebista acusa o presidente licenciado do PMDB nacional, deputado federal Michel Temer (SP), de tentar antecipar a convenção para ser reeleito no cargo e ganhar carta-branca para indicar a si próprio para a vaga de vice na chapa presidencial da ministra Dilma Rousseff (PT).
Os dissidentes, porém, traballham para apoiar o tucano José Serra ou lançar candidatura própria. O governador do Paraná, Roberto Requião, já lançou seu nome à sucessão de Lula. Ontem, ele disse que a antecipação da convenção é um "golpe" . "O PMDB está virando balcão de negócios e o PT está comprando o horário eleitoral (dos peemedebistas)", afirmou.
Apesar das resistências internas, Temer ontem ganhou um aliado de peso. O ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB-MG), que vinha sendo cotado como nome alternativo para a vice de Dilma, afirmou que apoia Temer para a vaga.
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