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Atos de vandalismo em Curitiba terminam sem nenhum detido

Redação da Gazeta do Povo foi alvo de parte do grupo que protestou contra o impeachment de Dilma Rousseff

Estações-tubo e prédios do Centro de Curitiba foram pichados e depredados em protesto contra o presidente Michel Temer. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Estações-tubo e prédios do Centro de Curitiba foram pichados e depredados em protesto contra o presidente Michel Temer. (Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo)

Segundo a Polícia Militar (PM), nenhum manifestante foi detido em flagrante após os atos de vandalismo desta quinta-feira (1.º) contra a sede da Gazeta do Povo, um carro da RPC, a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), agências bancárias, prédios comerciais e residenciais e o patrimônio público, no Centro de Curitiba.

A Polícia Civil também não registrou queixas. Segundo a assessoria da corporação, alguns boletins podem ser realizados ainda nesta sexta-feira (2) – alguns podem ter ocorrido, mas esse dado ainda não foi contabilizado.

O grupo CWB Contra Temer, que organizou o ato, lamentou os episódios de violência.

Segundo a PM, cerca de 800 pessoas participaram do protesto contra o presidente Michel Temer. Alguns mascarados assumiram a frente do protesto e foram responsáveis por depredações em prédios da região e por queimar objetos.

A porta e várias janelas foram quebradas e paredes, pichadas. ’Black blocs’ escalaram o prédio e retiraram a bandeira do Brasil, que ficava hasteada. Os manifestantes também jogaram uma bomba em direção ao jornal, onde permaneceram por aproximadamente dez minutos.

No encontro das Marechais (Floriano Peixoto e Deodoro), onde foram registradas diversas pichações, parte do grupo já havia dispersado. Segundo a PM, 400 pessoas estavam na região, já perto do fim da manifestação.

Segundo a reportagem da Gazeta do Povo constatou, durante todo o deslocamento os policiais acompanharam os protestos à distância. Parte do grupo também queimou lixo no asfalto no decorrer do protesto.

A Guarda Civil de Curitiba informou que reforçou a segurança do prédio da prefeitura, no Centro Cívico. Também foram monitorados os locais de maior fluxo da cidade, como terminais de ônibus e estações-tubo. Cerca de 70 guardas municipais acompanharam a manifestação.

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A Urbs registrou dois ônibus (um da linha convencional e outro da linha Boqueirão/Centro Cívico) e duas estações-tubo pichadas (a da Praça Carlos Gomes e a estação Centro Cívico). Os ônibus já foram lavados e voltaram a operar normalmente.

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) não se manifestou até o fechamento desta matéria.

Nova manifestação

Segundo o grupo CWB Contra Temer, que organizou os atos de quarta e quinta-feira, a próxima manifestação ocorrerá no domingo (4), às 17h, com concentração na Praça 19 de Dezembro. O título dessa nova manifestação é “Não Tem Arrego II”.

Em um texto na página do grupo, os organizadores explicaram que não têm relação com os episódios de violência. “Simplesmente marcamos atos e geramos discussões sobre a atual conjuntura política. Não temos recursos para coibir situações que fujam da normalidade de nossas manifestações, a violência não é nossa linguagem. Não incentivamos atos violentos. Buscamos manter uma comunicação clara com a polícia e mídia, pois são setores que compõe nossa sociedade. Porém, não nos calaremos frente aos atos de barbárie contra a Democracia.”

Posição da Gazeta

A Gazeta do Povo é favorável e apoia manifestações públicas que traduzem a liberdade de expressão, mas condena todo e qualquer tipo de violência e vandalismo, decorrentes desses atos públicos.

Posição da Fiep

A Federação das Indústrias do Paraná repudia os atos de vandalismo praticados contra sua sede, no Centro Cívico, em Curitiba, na noite desta quinta-feira (1º). A Fiep reconhece como legítimas as manifestações públicas de qualquer ordem, mas entende que o uso da violência extrapola o direito à liberdade de expressão e fere o espírito democrático de nossa sociedade. No momento atravessado pelo país, a Fiep considera necessária a união de toda a sociedade brasileira para contribuir com a retomada do crescimento e a busca por um Brasil plenamente desenvolvido.

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