O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, esteve no Palácio da Alvorada hoje e disse que foi alertar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a possibilidade de o Orçamento de 2011 não ser aprovado este ano no Congresso. Segundo Bernardo, o presidente Lula estava preocupado com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
"Ninguém vai morrer se não for aprovado o Orçamento", disse Paulo Bernardo, ressaltando que o ideal era que isso ocorresse agora. "Se o Congresso aprovar ainda este ano, é evidente que é melhor, porque fica tudo resolvido. Se não aprovar, eu tranquilizei o presidente, dizendo: a presidente Dilma não vai ter um trauma. Nós vamos poder executar as despesas obrigatórias e os investimentos que já estão previstos, principalmente no PAC 1. Pode haver atraso, sim, nos investimentos do PAC 2", afirmou.
De acordo com o ministro, o presidente Lula acha importante preservar a redação original do texto. "Fizemos um acordo com a Serys (Serys Slhessarenko, senadora e relatora-geral do Orçamento). Foram retirados alguns recursos do Orçamento. Mas o Congresso Nacional autorizou, por decreto, o governo a fazer as reposições. Não há motivos para brigarmos", disse Bernardo.
O ministro afirmou ainda que os líderes repassaram hoje a ele relatos preocupantes e por isso fez questão de conversar com o presidente Lula para que ele não fosse "surpreendido".
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