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Concessões devem esperar conclusão do impeachment, diz ministro

“Quem vai investir em um país se não se sabe quem vai assinar o contrato? Nem eu e muito menos os investidores”, disse o secretário-executivo do PPI

 | Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo
(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo)

O secretário-executivo do Programa de Parceria e Investimento (PPI), Moreira Franco, admitiu que nenhum processo de concessão será definido antes que o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, seja concluído.

Segundo ele, a modelagem do processo de impeachment é “irracional” pois os prazos são longos e isso gera incerteza por parte dos investidores.

“Quem vai investir em um país se não se sabe quem vai assinar o contrato? Nem eu e muito menos os investidores. Precisamos de mais segurança jurídica para o processo das concessões andar”, disse Franco.

Pelo cronograma do Senado, está marcada para agosto a votação do impeachment da presidente Dilma.

“Hoje no mundo há dois países com dois chefes de Estado. Um é o Vaticano e o outro o Brasil. A diferença é que lá os dois papas rezam juntos, aqui os presidentes ficam trocando farpas.”

Moreira Franco disse ainda que na próxima semana vai ocorrer a primeira reunião do grupo de trabalho para definir as novas regras do processo de concessão.

Segundo ele, um dos temas que será discutindo e a questão dos prazos dos processos.

“Não são viáveis os prazos estabelecidos anteriormente, porque o investidor não tem tempo hábil para realizar os estudos de viabilidade e participar dos leilões. A nossa ideia é que o prazo, entre o edital e o leilão, seja de 120 dias e não 45”, explicou o ministro.

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