O ex-presidente e conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná (TC) Fernando Guimarães teve o nome vinculado a supostos crimes do Instituto Confiance em contratos com prefeituras do Paraná. A acusação foi feita em depoimento do contador Samir Fouani e divulgada pela RPC. Como Guimarães tem foro privilegiado, a Polícia Federal encaminhou o caso ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em Porto Alegre.
Também investigado pelo Ministério Público, Tribunal de Contas e Controladoria Geral da União, o instituto é suspeito de fechar contratos com prefeituras para prestar serviços essenciais como saúde e limpeza.Pelas investigações, o Confiance superfaturava contratos, cobrava por serviços não realizados e usava empresas fantasmas para desviar dinheiro público das prefeituras e do SUS. O Confiance recebeu, entre 2005 e 2013, mais de R$ 355 milhões de pelo menos 45 cidades do Paraná.
De acordo com a PF, a responsável pelo instituto, Cláudia Galli, era a líder do esquema, ao lado do marido, Paulo César Martins. Eles são tios de Kelli Cristina Galli Guimarães, mulher de Fernando Guimarães, que trabalhou no Confiance entre 2001 e 2013 e assinou pelo menos dois contratos suspeitos. À RPC, a defesa do casal diz que eles agiram dentro da lei.
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