A reunião de coordenação política comandada pela presidente Dilma Rousseff teve como tema principal a reforma administrativa e o corte do número de ministérios. Antes de anunciar que ministérios serão cortados, a Secretaria de Imprensa da Presidência afirmou que o governo vai conversar com os líderes da Câmara e do Senado. A ação da presidente é uma forma de aproximação com o Congresso, peça chave na aprovação do pacote fiscal anunciado na última semana.
O Palácio do Planalto informou ainda que a reforma administrativa deve ser anunciada até quarta-feira (23) assim como o encaminhamento dos ajustes fiscais propostos. Até o momento, as medidas não sofreram alterações e deverão ser encaminhadas ao Congresso da mesma forma com que foram anunciadas.
Dilma encaminha ao Congresso nova CPMF com duração de 4 anos
Leia a matéria completaDurante a reunião, a presidente também discutiu os vetos que serão apreciados pelo Congresso essa semana. A instrução de Dilma é que o governo trabalhe para mantê-los. Não haverá coletiva de imprensa com ministros após a reunião de coordenação política.
Além da Junta Orçamentária composta pela Aloizio Mercadante (Casa Civil), Nelson Barbosa (Planejamento) e Joaquim Levy (Fazenda) e do vice-presidente Michel Temer, estavam presentes: Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social), Eduardo Braga (Minas e Energia), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Gilberto Kassab (Cidades), Jaques Wagner (Defesa), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Ricardo Berzoini (Comunicações) e José Eduardo Cardozo (Justiça).
Os líderes do governo no Senado, senador Delcídio do Amaral, na Câmara deputado José Guimarães e no Congresso, senador José Pimentel também participaram do encontro com Dilma.
Moraes impede viagem de Bolsonaro aos EUA para participar da posse de Trump
Mudança no monitoramento de conteúdo do Facebook põe em xeque parceria com o TSE
Após derrota do governo com o Pix, grupo vai acionar Nikolas Ferreira na Justiça; assista
Como o caso do monitoramento do Pix virou uma enorme derrota para o governo Lula
Deixe sua opinião