Os delatores da Operação Lava Jato Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef confirmaram à CPI da Petrobras que houve repasse de recursos provenientes de propina para a campanha de 2010 da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
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De acordo com o despacho do juiz, o advogado Guilherme Gonçalves era responsável por administrar o dinheiro repassado à senadora pela Consist
Leia a matéria completa“O valor foi repassado integralmente para a campanha da senadora. O Alberto efetuou esse pagamento”, contou Costa. Segundo os delatores, foi repassado R$ 1 milhão à campanha da petista, com intermediação de seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo.
“Quem me fez o pedido para a campanha da Gleisi foi Paulo Roberto Costa e eu fiz o repasse. Reitero o meu depoimento anterior”, disse Youssef.
Mais cedo, Youssef disse não conhecer o ex-ministro Antonio Palocci, mas afirmou que um outro delator ainda vai esclarecer o suposto pedido feito pelo petista por recursos provenientes de propina para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010.
“Vou me reservar ao silêncio porque existe uma investigação nesse assunto do Palocci e logo vai ser revelado”, respondeu.
O doleiro repetiu na CPI da Petrobras que, em seu entendimento, havia conhecimento do Palácio do Planalto sobre o esquema montado na estatal.
Costa teria pedido uma “sinalização” ao Planalto sobre mudanças no comando do PP e a continuidade do esquema.
Em 2014, quando as denúncias vieram à tona, a assessoria de Gleisi afirmou que os repasses para sua campanha em 2010 foram declarados à Justiça Eleitoral e que ela não conhece Youssef nem Costa. Na ocasião, Paulo Bernardo também negou as acusações dos delatores.
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