O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi nesta quarta-feira (12) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para uma audiência com o ministro Roberto Barroso. O peemedebista vai apresentar um contraponto à ação movida pela senadora Rose de Freitas (PMDB-ES).
Rose é presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e entendeu que a decisão dos deputados com relação ao julgamento das contas de governos anteriores viola o texto da Constituição que dispõe que a competência é do Congresso e não das duas Casas Legislativas em separado.
‘Viemos pedir a cabeça do Cunha’, cantam Margaridas em Brasília
Leia a matéria completaA ação, apresentada na noite da quarta-feira (5) com pedido de liminar, pretende suspender a aprovação do requerimento de urgência referente às contas dos ex-presidentes Itamar Franco (1992), Fernando Henrique Cardoso (2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2002 e 2006). O processo foi distribuído para o ministro Roberto Barroso relatar. Contudo, as quatro contas foram aprovadas pela Câmara no início da tarde de quinta-feira (6).
O atual modelo de julgamento se baseia no regimento interno do Congresso, que é da década de 1970, portanto, anterior à Constituição. “Vou entregar as informações”, disse Cunha ao deixar a Câmara.
Almoço
Após o encontro com Barroso, Cunha seguirá para um almoço com o vice-presidente da República e articulador político do governo, Michel Temer. O encontro foi solicitado pela bancada do PMDB na Câmara, que também participa do evento. Cunha negou que o almoço seja uma tentativa de isolá-lo. “Se eu estou lá, vai me isolar de mim? Eu estou convidado, participo”, afirmou.
Investigação da PF sobre Pix pode virar “caça às bruxas” na oposição se houver adesão do STF
Moraes impede viagem de Bolsonaro aos EUA para participar da posse de Trump
Crise do Pix: governo Lula sofre derrota de goleada e oposição comemora
Mudança no monitoramento de conteúdo do Facebook põe em xeque parceria com o TSE
Deixe sua opinião