O presidente da Câmara usou seu perfil no Twitter neste domingo para criticar o grupo de 61 deputados que questiona a segunda votação da emenda que permite a doação de empresas a partidos políticos. Os parlamentares entraram, no sábado, com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), para tentar suspender a tramitação da emenda constitucional no Congresso Nacional. A ação com pedido de liminar, sustenta que a votação feriu o “devido processo legislativo” ao colocar em votação proposta derrotada pelo plenário no dia anterior. O mandado de segurança sustenta que a votação feriu incisos do artigo 60 da Constituição Federal, entre eles o que veda apreciação de matéria rejeitada na mesma legislatura. O mandado é assinado por parlamentares do PT, PSB, PROS, PPS, PCdoB e PSOL.
Cunha diz que próxima polêmica será maioridade penal
Segundo o presidente da Câmara, após aprovação da PEC da reforma política a Casa deve se debruçar sobre a redução da maioridade penal
Leia a matéria completa“Acho muito engraçado comprarem versão de grupo contrariado com a derrota de plenário de que houve manobra de votação da minha parte. Aqueles que falam isso ou desconhecem o processo legislativo ou falseiam as informações para passarem a sua versão”, disse Cunha em duas mensagens no microblog.
Partidos protocolam no STF pedido de suspensão da reforma política
Sessenta e um deputados federais, de seis partidos, encabeçam a ação
Leia a matéria completaSegundo Cunha, existiam quatro emendas e se votou a de maior conteúdo primeiro - a de financiamento público e privado com pessoa jurídica para partido e pessoa física para candidato. Como ela foi aprovada, as demais não foram colocadas em votação.
“Se nenhuma emenda fosse aprovada, restaria o texto original do relator que precisaria ser votado. A questão de ordem estava correta. Aceitei a questão de ordem e reclamaram. Só que nem se chegou a isso, pois a primeira foi aprovada com 330 votos favoráveis. Ou seja, a polêmica é choro de quem não teve os votos para rejeitar uma proposta diferente da rejeitada”, escreveu Cunha em três posts.
“E mais essa história de achar que eu decido tudo sozinho é uma falácia. Afinal, 330 votos favoráveis, fui eu quem votou 330 vezes? O problema é que aqueles que defendiam reforma política,defendiam lista fechada e financiamento publico tiveram uma derrota vergonhosa. E não se conformam com a derrota. Quanto a ir ao STF, isso é só para alimentar na mídia a polêmica, porque basta conhecer o regimento e processo legislativo para ver a verdade. Esses mesmos já entraram com várias ações para qualquer decisão minha e todas lá estão sem sucesso até agora, porque não assistem razão. E esses mesmos ainda sofrerão outras derrotas porque as suas posições são minoritárias em plenário”, ironizou o presidente da Câmara.
Investigação da PF sobre Pix pode virar “caça às bruxas” na oposição se houver adesão do STF
Moraes impede viagem de Bolsonaro aos EUA para participar da posse de Trump
Crise do Pix: governo Lula sofre derrota de goleada e oposição comemora
Mudança no monitoramento de conteúdo do Facebook põe em xeque parceria com o TSE
Deixe sua opinião