O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), confirmou presença no Congresso do PMDB nesta terça-feira, 17, e questionado sobre a possibilidade de rompimento com o governo, respondeu que o evento não é o local apropriado para a discussão, embora sua posição continue sendo pelo desembarque do partido do governo.
Ele lembrou que defendeu que o encontro fosse convenção, mas não conseguiu convencer os outros peemedebistas. “Vai ser um lugar de discurso, de debate. O programa do PMDB é um bom programa, é uma alternativa para o País. Discutir esse programa é uma coisa boa”, afirmou.
Cunha anunciou nesta segunda-feira, 16, que indeferiu outros quatro pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff por falta dos pré-requisitos técnicos e jurídicos. Cunha ainda não analisou os pedidos de afastamento protocolados pela oposição e disse que os dois requerimentos serão decididos em conjunto.
Os pedidos, segundo ele, podem ser analisados ainda neste mês. “Quando eu decidir, vocês vão saber”, desconversou.
Cunha afirmou que a análise dos pedidos de impeachment não será influenciada pelo seu processo no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar. Ele evitou comentar a antecipação da posição do relator, Fausto Pinato (PRB-SP), que hoje protocolou o parecer prévio pela admissibilidade da ação disciplinar.
O deputado disse que caberá ao seu advogado, Marcelo Nobre, tomar medidas sobre a antecipação da posição de Pinato. “Qualquer que seja a situação (de pedido de cassação ou não), acabará em plenário. Nada me assusta”, respondeu.
O peemedebista disse ainda não acreditar que o Congresso do PMDB vá esvaziar a sessão de votação dos vetos presidenciais, marcada para o final do dia de amanhã. Ele afirmou que torce para que a questão dos vetos seja resolvida nesta sessão e que vai ajudar, no que depender dele.
Eleição de Trump ajuda na alta do dólar, mas maior vilão foram gastos excessivos de Lula
Empresas que controlam prisões privadas esperam lucrar com deportações prometidas por Trump
Peter Thiel, o bilionário que emplacou o vice de Trump e deve influenciar o governo
Lula fecha os olhos ao drama das crianças ucranianas
Deixe sua opinião