O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), elogiou, nesta quarta-feira (14), o desempenho do chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, com quem tem negociado sua aproximação com o Palácio do Planalto.
Nas conversas com seus colaboradores, Cunha afirmou que a nomeação de Wagner para a Casa Civil foi o maior acerto da reforma ministerial realizada pela presidente Dilma Rousseff.
“Acho Jaques Wagner mais afeito ao diálogo”, diz Cunha.
Ainda segundo seus aliados, Cunha tem reclamado da atuação da oposição. No fim de semana, a oposição divulgou nota cobrando o afastamento do peemedebista do comando da Casa depois que documentos da Suíça revelaram que dinheiro da Petrobras abasteceu contas de Cunha no exterior, o que ele nega.
Cunha repetiu aos seus interlocutores que não considera a reprovação das contas de Dilma em 2014 pelo Tribunal de Contas da União motivo para aceitar a abertura de um processo de impeachment contra ela.
O peemedebista não revelou o que pretende fazer com o novo pedido de impeachment que será protocolado pela oposição, e que acrescentará parecer que afirma que as pedaladas fiscais tiveram seguimento em 2015.
Como o caso do monitoramento do Pix virou uma enorme derrota para o governo Lula
Big Brother tributário: revogação de norma do Pix não reduzirá fiscalização da Receita
Mesmo com vetos, Propag ainda é ótimo negócio para estados endividados
AGU age como braço jurídico do governo, mas não tem competência para processar a Meta
Deixe sua opinião