A cúpula do Ministério do Turismo presa pela Polícia Federal pouco esclareceu sobre os convênios suspeitos com a pasta nos depoimentos prestados. O secretário-executivo, Frederico Silva Costa, usou o direito constitucional de permanecer calado. Não respondeu a perguntas, por exemplo, sobre sua relação com os donos do Ibrasi, pivô do esquema descoberto pela polícia. O secretário Nacional de Desenvolvimento de Programas para o Turismo, Colbert Martins, disse à polícia que autorizou a liberação de R$ 900 mil para o Ibrasi, em abril, com base em nota técnica e análise jurídica do ministério. Disse que nunca desconfiou de irregularidades. Preso, o ex-secretário-executivo do ministério Mário Augusto Lopes Moysés negou envolvimento com o esquema.
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