A decisão do governo de propor um reajuste abaixo da inflação em um momento de greve dos professores foi considerada polêmica até mesmo dentro da própria gestão. Uma ala mais “radical” quanto ao controle das contas públicas, liderada pelo secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, achava que o governo devia negar qualquer reajuste neste momento de recomposição das contas estaduais. Os políticos ligados ao grupo, porém, sabem do desgaste que isso traria.
Na discussão sobre o índice, Mauro Ricardo teria inclusive ameaçado se demitir caso os deputados e secretários da ala política insistissem em um índice que ele considerasse equivocado. A decisão final coube ao governador, que fincou pé nos 5% com base no argumento de que esse era o mesmo índice dado pelo governo federal. (RWG)
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