Em conversa que entrou noite a dentro na terça-feira, a presidente eleita Dilma Rousseff fechou a composição de seu governo e a participação do PT com a escolha do deputado Afonso Florence para comandar o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Florence foi secretario de Desenvolvimento Urbano do governo Jaques Wagner. Também foi confirmada a indicação da deputada Iriny Lopes para a Secretaria de Proteção a Mulher.
O Ministério do Desenvolvimento Social era disputado pela corrente Democracia Socialista (DS) e os governadores do Nordeste. Dilma tinha convidado inicialmente a secretária de Planejamento do governo de Marcelo Deda, Lucia Falcón, mas teve que recuar por causa da retaliação da DS, que derrubou a candidatura de Candido Vaccarezza (PT-SP) para a presidência da Câmara.
Na terça-feira, Dilma anunciou cinco nomes que integrarão sua equipe ministerial. Após muita negociação, foi fechada a participação do PSB no futuro governo. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, conseguiu emplacar o ex-prefeito de Olinda Fernando Bezerra Coelho no Ministério da Integração Nacional. O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e o irmão, Cid Gomes, atual governador do Ceará, acertaram a indicação do ex-prefeito de Sobral Leônidas Cristino para a Secretaria de Portos.
A criação de uma secretaria de Portos e Aeroportos foi adiada. Diante da possibilidade de crise aérea , Dilma decidiu manter toda a área de Aeroportos no Ministério da Defesa. Só depois ela vai avaliar a conveniência de criar a nova pasta de Aeroportos.
Também foi confirmado o convite ao deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) , ex-líder da bancada na Câmara, para o lugar de Alexandre Padilha na Secretaria de Relações Institucionais (SRI). O general de Exército José Elito Carvalho Siqueira será o novo chefe do Gabinete de Segurança Institucional. Dilma decidiu ainda manter Jorge Hage a frente da Controladoria Geral da União (CGU).
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