cautela
O governo adotou um tom cauteloso após as manifestações do domingo (16). A palavra de ordem é “quebrar o clima de pessimismo”. A avaliação foi feita na reunião de coordenação política do governo, ocorrida na segunda (17) com a presença de Dilma, do vice-presidente Michel Temer (PMDB), 12 ministros e os líderes do governo no Congresso.
Com apoio do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco Falcão, e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a presidente Dilma Rousseff indicou na segunda-feira (17) o desembargador federal Marcelo Navarro para vaga aberta de ministro do STJ.
Navarro, que precisa ter seu nome aprovado pelo Senado, vai ocupar a vaga do ministro Ari Pargendler, que se aposentou em 2014.
O desembargador havia ficado em segundo lugar na lista tríplice – elaborada pelo plenário do STJ. Os três primeiros nomes são enviados para a escolha da presidente. Tido como certo para a vaga de Pargendler, o preferido dos ministros do STJ era Joel Ilan Paciornik, com 21 votos. Dilma preferiu, porém, a indicação que contava com o respaldo de Renan – com quem a presidente firmou na semana passada um acordo político para se livrar da crise política.
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