Após cerca de uma hora e meia reunido com presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira (21), o ministro do Esporte, Orlando Silva, deixou o Palácio do Planalto no cargo. Ao sair do encontro, ele disse que relatou à presidente as providências tomadas para a apuração das denúncias. Segundo o ministro, ele desmascarou as mentiras que haviam sido divulgadas contra ele. Informou também que tomou judiciais para preservar sua honra e sua família.
"Recebi a orientação para que continuássemos a trabalhando. A presidente Dilma recomendou que continuássemos trabalhando", disse, acrescentando: "Nós esclarecemos todos os fatos. Desmascarei diante da presidente todas as mentiras. Não há e não haverá provas. É uma calúnia, é uma farsa".
"Ela me sugeriu muita serenidade e paciência." "O PCdoB se sentiu ferido."Também participaram da reunião a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Orlando Silva é acusado pelo policial militar João Dias Ferreira, ex-militante do PCdoB, de desviar recursos do programa Segundo Tempo por meio de ONGs de fachada. Segundo o PM - ele próprio dono de uma das entidades que firmou convênio com a pasta - funcionava uma central de propina no ministério, com o fim de arrecadar recursos para campanhas eleitorais do PCdoB.
Governistas querem agora regular as bets após ignorar riscos na ânsia de arrecadar
Como surgiram as “novas” preocupações com as bets no Brasil; ouça o podcast
1ª Turma do STF forma maioria para manter bloqueio em perfis de Monark
Cobrança de multa por uso do X pode incluir bloqueio de conta bancária e penhora de bens
Deixe sua opinião