A presidente Dilma Rousseff aproveitou a conversa com internautas no Facebook sobre o programa Mais Médicos - vitrine da sua campanha à reeleição e alvo de críticas da oposição - para dar uma alfinetada em São Paulo, estado administrado pelo tucano Geraldo Alckmin. "São Paulo, o Estado mais rico do país, foi também aquele que mais demandou médicos (do programa), 2.187 para ser exata. O Vale do Ribeira, por exemplo, era uma região extremamente desassistida, no que se refere a médicos", disse a presidente.
"Mas também nas grandes cidades, ou seja, na periferia das regiões metropolitanas, como a de São Paulo, a de Campinas, a das grandes cidades do interior, por exemplo Ribeirão Preto, Bauru, havia uma profunda carência de médicos. Por isso, ao resolver um problema dessa amplitude e dessa gravidade num tempo tão curto, nós consideramos que o programa deu certo", comentou Dilma, em resposta à pergunta de uma internauta.
Cuba
A presidente disse também que em Cuba há uma oferta de médicos com "boa formação que atendem de forma qualificada e humana". "Cuba é o país com maior porcentual de médicos por mil habitantes, para ser precisa, 6 médicos por mil habitantes. Portanto, em Cuba, há uma oferta de médicos com boa formação que atende de forma qualificada e humana, e que têm experiência de cooperação internacional com vários países", escreveu a presidente.
Segundo Dilma, o programa Mais Médicos foi apresentado "inúmeras vezes" aos municípios, criando-se, assim, condições para a adesão de gestores municipais ao programa. "Fomos em todos os Estados, fizemos reuniões com secretários de Saúde dos municípios brasileiros, e também com os prefeitos", explicou.
"Não há como alegar que alguém desconhecia o programa e a prova está em que 3.785 prefeitos aderiram. Uma última oportunidade foi dada em abril, quando 128 municípios que não estavam inscritos, se inscreveram. Espero que os prefeitos que não demandaram o Mais Médicos tenham feito isso porque não precisavam", comentou Dilma.
"Infelizmente no Brasil não temos médicos em número suficiente. Formar médicos leva tempo: seis anos de graduação, três a quatro anos de residência. Por isso, tivemos de trazer médicos do exterior", justificou Dilma.
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