Temendo a contaminação eleitoral do julgamento do mensalão nas campanhas de 2014, a cúpula do PT optou por manter distância dos ex-dirigentes do partido que podem ser presos na próxima semana. Nenhum tipo de desagravo público foi articulado pela legenda.
Ao longo da tarde de ontem, o site do PT ignorou o julgamento. "Não podemos entrar nessa polêmica agora. Não há espaço para isso", diz um integrante da executiva petista. O advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador jurídico do PT, foi ontem um dos poucos porta-vozes do partido escalados para criticar a decisão do STF de executar as penas imediatamente. "Joaquim Barbosa quer pavimentar seu caminho político", afirmou.
A decisão de ignorar o mensalão foi criticada pelas correntes petistas minoritárias. "Acho equivocada a postura da direção do partido de virar a página. A acusação (do STF) não é contra pessoas, mas contra o PT", disse Markus Sokol, que disputou o Processo de Eleições Diretas (PED) pela corrente O Trabalho. "O PT deve protestar por essa decisão do STF, mas também temos que respeitar a decisão", diz o deputado Paulo Teixeira (SP), secretário-geral do PT e integrante da tendência Mensagem ao Partido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Investigação da PF sobre Pix pode virar “caça às bruxas” na oposição se houver adesão do STF
Moraes impede viagem de Bolsonaro aos EUA para participar da posse de Trump
Crise do Pix: governo Lula sofre derrota de goleada e oposição comemora
Mudança no monitoramento de conteúdo do Facebook põe em xeque parceria com o TSE
Deixe sua opinião