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Brasília - O ex-assessor da Casa Civil Stevam Knezevic se recusou a prestar depoimento à Polícia Federal sobre a suspeita de tráfico de influência envolvendo familiares da ex-ministra Erenice Guerra – braço direito da presidenciável Dilma Rousseff, quando a petista era ministra. Stevam é servidor concursado da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), onde conheceu o filho de Erenice, Israel Guerra.

De acordo com denúncia do consultor Rubinei Quícoli, da empresa EDRB, Stevam seria o responsável por viabilizar financiamentos no BNDES, mediante o pagamento de "taxa de sucesso" para a empresa de assessoria de Israel Guerra. A denúncia foi um dos motivos para a saída de Erenice Guerra da Casa Civil.

Defesa

Segundo o advogado de Stevam, Emiliano Aguiar, a defesa preferiu exercer o direito de ficar em silêncio durante esta fase das investigações. "Nós vamos esperar as investigações avançarem para decidir se vamos apresentar a verdade dos fatos no inquérito ou apenas em juízo", disse o advogado.

A estratégia de Stevam é a mesma de outro ex-assessor da Casa Civil Vinícius de Castro, apontado como lobista dentro do governo federal. Também segue a mesma linha Sônia Castro, mãe de Vinícius e sócia do filho de Erenice na empresa de consultoria. Os dois são defendidos por Emiliano Aguiar e não prestaram informações à Polícia Federal.

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