O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou neste domingo (3) que não houve "nenhuma ilegalidade" no pagamento de propaganda para promover a sua página no Facebook.
Em resposta enviada ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) neste sábado (2), a rede social informou que pagamentos feitos em benefício de Alckmin foram registrados por um cartão de crédito pessoal de Felipe Sigollo, tesoureiro do diretório estadual do PSDB. A quantia soma US$ 7.604,88.
Os advogados do candidato Paulo Skaf (PMDB), concorrente de Alckmin na sucessão estadual, questionam na Justiça a impulsão da página do candidato através de patrocínio, já que a lei eleitoral proíbe qualquer tipo de propaganda paga na internet.
Em evento de campanha em São José dos Campos (a 97 km de São Paulo) Alckmin repetiu os argumentos dos seus coordenadores de campanha, de que a página foi patrocinada em período pré-eleitoral. "Se [Sigollo] o fez, não foi em período eleitoral", disse. E acrescentou que "não tinha conhecimento" da publicidade na rede social. "Se tivesse, não teria autorizado, até porque acho totalmente desnecessário", afirmou.
A defesa de Skaf deve, agora, incluir o nome do tesoureiro na ação, para que ele se manifeste formalmente. Além de ocupar o cargo no diretório tucano em São Paulo, Sigollo é diretor da estatal estadual CPOS (Companhia Paulista de Obras e Serviços) e secretário-executivo do Conselho de Patrimônio Imobiliário do Estado.
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