O candidato do PMN ao governo do Rio Grande do Sul, João Carlos Rodrigues, mantém a agenda de campanha apesar de o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RS) ter indeferido seu pedido de candidatura esta semana. Procurado pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ele afirmou que entrou com recurso e conseguiu uma liminar para garantir o direito de continuar na disputa eleitoral. "Fui surpreendido negativamente, mas já está tudo resolvido", disse.
No início desta semana, o TRE/RS informou que Rodrigues não foi considerado apto a concorrer por não ter apresentado à Justiça Eleitoral as contas da campanha de 2010. Em consequência do impedimento de Rodrigues, seu vice, Roberto Vilodre de Souza, também teve o pedido de registro negado. O TRE explicou que ambos poderiam recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que os outros sete aspirantes ao governo do Rio Grande do Sul já haviam tido seus pedidos julgados e deferidos.
Rodrigues explicou que em 2010, quando foi candidato a vice-governador pelo PTC na chapa encabeçada por Aroldo Medina, do PRP, forneceu as informações solicitadas pelo contador da coligação para que fosse feita a prestação de contas. Ele disse ter se assustado ao saber que faltava, junto ao TRE/RS, a certidão de quitação eleitoral. "Recorri porque não poderia ser prejudicado por uma coisa da qual não tive culpa", disse.
Ao entrar com recurso no TRE, o gaúcho ganhou o direito de prestar as contas relativas à última campanha após o prazo inicial estipulado. Segundo ele, os documentos exigidos já foram protocolados. Rodrigues também conseguiu uma liminar com o TSE para garantir o direito de concorrer enquanto é julgada, no TRE, a pendência com relação à prestação de contas.
"Não sou devedor, está tudo tranquilo", afirmou. "Vamos colocar no site do partido e no Facebook o conteúdo e o teor dos recursos que apresentamos ao TRE e ao TSE para que fique bem claro que eu sou um candidato ficha limpa."
Na última pesquisa Ibope no RS, Rodrigues apareceu em quinto lugar com 1% de votos. "Vamos tocar a campanha, isso (o indeferimento) para mim serviu como combustível para ficar mais forte, porque a gente sabe das dificuldades que existem."
Caiado e Marçal cobiçam apoio de Gusttavo Lima para eleições em 2026
Moraes pede manifestação da PGR sobre passaporte de Bolsonaro; assista ao Sem Rodeios
Troca de comando na Câmara arrisca travar propostas que limitam poder do STF
Governo do Tocantins vive crise política deflagrada após investigações da Polícia Civil
Deixe sua opinião