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Transportes

Ministros mentem sobre pedágio no Paraná, diz Richa

Dois integrantes do governo Dilma confirmaram declaração de Gleisi Hoffmann e afirmaram que governo do estado propôs prorrogação de contratos

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O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) afirmou neste fim de semana que os ministros do governo Dilma mentem quando dizem que ele propôs a extensão dos contratos das concessionárias de pedágio no estado. Na edição deste sábado, a Gazeta do Povo revelou que os ministros Cesar Borges (ex-Transportes, atualmente nos Portos) e Ideli Salvatti (ex-Relações Institucionais, hoje na Secretaria de Direitos Humanos), que participaram de audiência do governador com a presidente Dilma Rousseff em novembro de 2013, afirmaram que ele propôs a prorrogação dos contratos.

"Esse pessoal do PT, do governo federal, é solidário inclusive nas mentiras", disse Richa em evento de sua campanha pela reeleição no sábado, em Curitiba. Segundo o governador, o assunto da audiência que ele teve com Dilma foi a situação dos empréstimos para o Paraná. A polêmica surgiu depois que Gleisi Hoffmann (PT), ex-ministra da Casa Civil e hoje adversária de Richa na disputa pelo governo do estado, afirmou que a prorrogação dos contratos havia sido tema da reunião entre as partes. O governo federal é titular de parte das estradas concedidas ao pedágio no Paraná.

O ex-secretário Reinhold Stephanes, que foi chefe da Casa Civil de Richa e que acompanhou o governador na audiência, já havia discordado da versão dos ministros. "Em nenhum momento foi colocado proposta. O que foi feito foi uma consulta sobre qual seria o pensamento do Ministério dos Transportes ou do governo federal em relação a algumas hipóteses que tinham sido apresentadas em um eventual encaminhamento do assunto do pedágio", disse Stephanes à Gazeta.

Investigação

Sobre a investigação do Ministério Público Estadual do Paraná sobre a existência de supostos funcionários fantasmas em seu gabinete quando era deputado estadual, Richa declarou que a situação "é uma grande armação". "Isso é uma denúncia leviana de 2007 que já foi explorada na minha reeleição de 2008 para prefeito de Curitiba e eu acho muito estranho, agora, a duas semanas das eleições vir à tona novamente", disse.

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