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“O Brasil não vai andar para trás”, diz Dilma

Cercada por políticos locais, petista aproveita a rápida passagem por Curitiba para criticar fortemente o PSDB de Aécio Neves

Multidão de apoiadores recepcionou Dilma Rousseff ontem em Curitiba: trânsito ficou complicado na região central da cidade | Brunno Covello/ Gazeta do Povo
Multidão de apoiadores recepcionou Dilma Rousseff ontem em Curitiba: trânsito ficou complicado na região central da cidade (Foto: Brunno Covello/ Gazeta do Povo)
A presidente agradece o carinho dos incentivadores |

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A presidente agradece o carinho dos incentivadores

Palanque de Dilma reuniu Requião, Temer e Osmar Dias |

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Palanque de Dilma reuniu Requião, Temer e Osmar Dias

Na primeira visita de campanha a Curitiba, no início da tarde de ontem, Dilma Rousseff (PT) falou sobre as conquistas do governo petista e voltou a criticar adversários. Nos cerca de 40 minutos em que esteve em ato público por ruas centrais da capital, a presidente e candidata à reeleição foi acompanhada por uma pequena multidão de simpatizantes.

Em palanque na Praça Ge­­ne­­ro­­so Marques, ela afirmou que "o Brasil criado pelos brasileiros não vai andar para trás", referindo-se ao principal mote da campanha, que é exaltar os governos do PT, há quase 12 anos no poder. Criticando os adversários tucanos, a presidente afirmou que o governo do PSDB ‘‘quebrou o país’’ e ‘‘criou onda de desemprego’’. "Eles quebraram o país e agora aparecem de cara limpa dizendo que vão cuidar do povo. Mas quando tiveram oportunidade de fazer, não fizeram", disse.

Dilma voltou a criticar o ex-ministro da Fazenda, Armínio Fraga – cotado para assumir o ministério, caso Aécio Neves (PSDB) ganhe – afirmando que o papel dos bancos públicos não pode ser reduzido. "Sem os bancos públicos projetos importantíssimos como o Minha Casa Minha Vida nunca poderiam ter sido executados. E eles não sabem o que farão com os bancos públicos", afirmou. Sobre as afirmações recentes do adversário, de que a candidata estaria "à beira de um ataque de nervos", a presidente afirmou que seu partido é de paz, mas não se cala quando provocado.

No carro aberto e no palanque do qual discursou, Dil­­ma estava acompanhada pelo senador Roberto Requião (PMDB), pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB), pelo ex-senador Osmar Dias (PDT) e pelo candidato derrotado ao Senado Ri­­cardo Gomyde (PCdoB). A senadora Gleisi Hoffmann (PT) esteve no aeroporto para recepcionar a presidente, mas não acompanhou o ato público. Vários deputados estaduais e federais eleitos, vereadores de Curitiba e o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT) também estiveram no local.

Militantes

Dilma Rousseff chegou a Curitiba por volta das 14h10. Desde as 11h, no entanto, militantes já estavam concentrados na Praça Santos Andrade, ponto inicial da caminhada. Líderes de movimentos sindicais e sociais fizeram discursos em apoio à candidata e militantes gritaram palavras de ordem em apoio. Muitos estudantes e jovens endossavam a plateia de apoio. Um grupo de pessoas contrárias à Dilma também esteve no local, mas em menor número. Enquanto discursava, algumas bandeiras pró Aécio podiam ser vistas nas janelas dos prédios.

A grande movimentação de pessoas complicou o trânsito na região, entre as ruas XV de Novembro, Marechal Deodoro e Barão do Rio Bran­­co. Motoristas e transeuntes ora animavam os simpatizantes da campanha, ora faziam campanha contrária.

Yared

A senadora Gleisi Hoffmann (PT) não esteve na caminhada e nem ao lado de Dilma Rousseff durante o ato político no Centro de Curitiba. A ex-ministra da Casa Civil, que é próxima de Dilma, teria ido ao encontro da deputada federal eleita Christiane Yared (PTN). Ela foi a parlamentar mais votada no estado, ultrapassando 200 mil votos. Ao lado de Gleisi na campanha estadual, Christiane tinha se declarado neutra no segundo turno das eleições presidenciais. O encontro de ontem, entre Dilma, Gleisi e Christiane, teria sido articulado a fim de tentar convencer a nova deputada a entrar na campanha da presidente.

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